Antigamente sabia-se (ou talvez se pressentisse) que se trazia a morte dentro de si, como o fruto o caroço. As crianças tinham dentro uma pequena e os adultos uma grande. As mulheres tinham-na no seio e os homens no peito. Tinha-se, a morte, e isto dava às pessoas uma dignidade particular e um calmo orgulho.
Rainer Maria Rilke, Os Cadernos de Malte Laurids Brigge (trad. Paulo Quintela)
Vivian Maier, Auto-retrato, 1954 |
Um comentário:
A tentação do espelho... Belo auto-retrato!
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