R. Gargiolli, Mano di Poeta |
29 julho, 2015
28 julho, 2015
A RIMBAUD
Quando Rimbaud se tornou negreiro
e lançou sua rede
sobre a Etiópia
para caçar leões pretos
cisnes pretos
abandonou a poesia...
como era honesto aquele rapazinho...
mas muitos poetas se tornaram traficantes de escravos,
usuários
e não abandonaram a poesia.
no palácio do sultão os seus poemas
viraram portas e janelas
e não abandonaram a poesia...
elogiaram,
receberam medalhas e títulos,
ouro, prata e taças de pedra
e não abandonaram a poesia...
a marca do gendarme estava nos seus poemas
e não abandonaram a poesia...
como era honesto Rimbaud...
como era honesto aquele rapazinho...
Mu´In Besseisso (Palestina), trad. Adalberto Alves
Quando Rimbaud se tornou negreiro
e lançou sua rede
sobre a Etiópia
para caçar leões pretos
cisnes pretos
abandonou a poesia...
como era honesto aquele rapazinho...
mas muitos poetas se tornaram traficantes de escravos,
usuários
e não abandonaram a poesia.
no palácio do sultão os seus poemas
viraram portas e janelas
e não abandonaram a poesia...
elogiaram,
receberam medalhas e títulos,
ouro, prata e taças de pedra
e não abandonaram a poesia...
a marca do gendarme estava nos seus poemas
e não abandonaram a poesia...
como era honesto Rimbaud...
como era honesto aquele rapazinho...
Mu´In Besseisso (Palestina), trad. Adalberto Alves
26 julho, 2015
25 julho, 2015
O céu agrada-me pensar que é a memória de dois ou três amigos, aqueles contra cujos lábios a partir de dentro empurraremos, docemente os nossos nomes e que, quando levam a comida à boca, sabem que é a nós que estão a alimentar. São dois ou três amigos, aqueles só em cujos corações enfiamos achas, o clarão atinge-lhes os olhos, pensarão: hoje a memória é como se a trouxéssemos em braços. Não sei se quando o mar lhes vier ao espírito o ouviremos rebentar, o certo é que por ele às vezes sobem as marés. Há ondas que se vê terem por ele passado antes de contra o nosso corpo deflagrarem.
Luís Miguel Nava, Poesia Completa 1979-1994, Publicações D. Quixote
Tristan Tzara, Paul Eluard, André Breton, Hans Arp, Salvador Dalí, Yves Tanguy, Max Ernst, René Crevel e Man Ray |
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poesia,
poesia portuguesa
24 julho, 2015
Cada
minuto deste ouro
não é toda a eternidade?
não é toda a eternidade?
Juan Ramón Jimenez, Antologia Poética
Harry Callahan, Couple Walking Down Street, Venice,1957 |
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23 julho, 2015
18 julho, 2015
15 julho, 2015
Harry Callahan
Quem traz a arte diante dos olhos e no sentido (...) esquece-se de si. A arte provoca o distanciamento do Eu.
Paul Celan, Arte Poética
14 julho, 2015
13 julho, 2015
12 julho, 2015
11 julho, 2015
10 julho, 2015
09 julho, 2015
08 julho, 2015
paul e jean
07 julho, 2015
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