20 março, 2019

Bridget Riley

Bridget Riley, 1964

19 março, 2019

André Kértesz

André Kértesz, Desapearing Act, 1955

18 março, 2019

Bridget Riley

- Do you know what turns darkness into light? 
- Poetry. 


Jean-Luc Godard, Alphaville


Bridget Riley, Study for a Kiss, 1961

17 março, 2019

Christo

Christo in his studio with Four Stote Fronts Corner, 1964-65

16 março, 2019

Estrela Faria

Mário Novais, A pintora Estrela Faria, s.d.

15 março, 2019

Herberto e retratos do ar

O que rutila, o que arde destacadamente
na noite, é o actor, com 
uma voz pura monotonamente batida
pela solidão universal.

Herberto Helder, Poemas Completos


Felicitas Vogler, Ben Nicholson trabalhando no seu estúdio, casa Alla Roca, 1965

Herberto e Anna

Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
-Temos um talento doloroso e obscuro.
Construímos um lugar de silêncio.
De paixão.

Herberto Helder, Poemas Completos

Kuzma Petrov- Vodkin, Anna Akmatova, 1922

09 março, 2019

Louise Bourgeois

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                             Louise Bourgeois, Arch of Hysteria, 1993

05 março, 2019

retratos do ar

O apartamento de James Ensor, Ostend, Bélgica, 1917

04 março, 2019

retratos do ar

 Man Ray's studio, 8th Street, NY, 1920 

03 março, 2019

Ana Gonçalves

"...com as margens do Nilo a lembrarem-nos as aguarelas do séc.XIX."  (de uma carta da Ana)

Ana Gonçalves, Lago Nasser, Egipto, 2002

02 março, 2019

Frederico Mira George

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Frederico Mira George, digital painting, março 2019

01 março, 2019

Francis Ponge

O homem não é senão um navio pesado, um pássaro pesado, sobre o abismo.
Sabemo-lo por experiência.
Cada “battibaleno” no-lo confirma. Batemos o olhar, como o pássaro a asa, para nos aguentarmos.
Ora no cimo da vaga, ora julgando afundar-nos.
Eternos vagabundos, pelo menos enquanto em vida.
Mas o mundo está povoado de objectos. Nas suas margens, a sua multidão infinita, a sua colecção aparece-nos, é certo, sobretudo indistinta e fluida.
Contudo isso basta para nos tranquilizar. Porque, também por experiência o sabemos, cada um deles, à nossa vontade, um de cada vez, pode tornar-se o nosso ponto de ancoragem, o marco em que nos apoiarmos.
Basta que ele pese.
Mais do que para o nosso olhar, é então coisa para a nossa mão, - que ela saiba prosseguir a manobra.


Francis Ponge,Alguns Poemas, selecção, organização e tradução Manuel Gusmão, Cotovia

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Cristina Tavares, Old Mimosa, fevereiro 2019

28 fevereiro, 2019

25 fevereiro, 2019

retratos do ar

Raoul Haussmann e Hannah Höch, 1919

23 fevereiro, 2019

retratos do ar

Richard Avedon, O Poeta W.H. Auden, Nova Iorque, 1960

15 fevereiro, 2019

Georgia e Arthur

"J'aimerais tant que tu voies ce que je contemple chaque jour à ma fenêtre. La lune qui disparaît à l’aube dans un ciel couleur lavande, les falaises au loin, leur dégradé de jaunes, de pourpres et de roses, et le vert si singulier des cèdres brousailleux qui ponctuent le paysage." 

carta de Georgia O’Keeffe ao amigo pintor Arthur Dove, 1942


Arthur Dove, Fog Horns, 1929

António Ramos Rosa


como se uma janela minúscula através das sombras
a cada impulso abrisse um horizonte
e o mundo ressoasse com a música de um bosque

 António Ramos Rosa, Clamores

13 fevereiro, 2019

Félix Vallotton


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, óculos de sol e ar livre
Félix Vallotton, Edouard Vuillard Drawing at Hornfleur, 1902

12 fevereiro, 2019

Ellworth Kelly

Ellsworth Kelly, Sunflower, 1957